No que diz respeito aos nutrientes, este transporte é finalizado quando eles retornam aos produtores (processo facilitado pelos decompositores) podendo ser reaproveitados na forma de compostos mais simples. No caso da energia, esta não pode ser reaproveitada.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Cadeia Alimentar
No que diz respeito aos nutrientes, este transporte é finalizado quando eles retornam aos produtores (processo facilitado pelos decompositores) podendo ser reaproveitados na forma de compostos mais simples. No caso da energia, esta não pode ser reaproveitada.
Chuva Ácida
Poluição do ar: causa da chuva ácida
A fenômeno climático da chuva ácida é um dos principais problemas ambientas nos grandes países industrializados. Ela ocorre a partir de uma grande concentração de poluentes químicos, que são despejados na atmosfera terrestre diariamente. Estes poluentes, que se originam principalmente da queima de combustíveis fósseis (carvão, óleo diesel, gasolina entre outros), formam nuvens, neblinas e neve.
Ela é formada por diversos ácidos como, por exemplo, o óxido de nitrogênio e os dióxidos de enxofre, que são resultantes da queima de combustíveis fósseis. Quando chegam à terra no formato de chuva ou neve, estes ácidos danificam o solo, as plantas, as construções históricas, os animais marinhos e terrestres etc. A chuva ácida pode até mesmo causar o descontrole de ecossistemas, ao exterminar algumas espécies de animais e vegetais. Causando a poluição de rios e fontes de água, a chuva pode também prejudicar diretamente a saúde das pessoas, provocando doenças do sistema respiratório.
Cadeia Alimentar
Água e a ecologia
Apesar de ser gostoso brincar na água salgada do mar na praia, não podemos bebê-la, pois a apropriada para consumo humano é a doce. Essa água doce, que está em 2,7% do total de águas do mundo (os outros 97,3% são de água salgada, vinda de mares e oceanos) é distribuída assim:0,01% nos rios0,35% nos lagos e pântanos2,34% nos pólos, geleiras e icebergsDeu para notar que é muito pouca água doce se comparada à quantidade de água salgada, não deu? Para se ter uma idéia melhor de como é essa proporção, imagine que uma garrafa de dois litros cheia represente toda a água salgada do mundo e um conta-gotas, a água doce.
Também é pouca água em relação ao número de habitantes do planeta Terra. O Brasil é um país privilegiado, pois possui 13,7% da água doce do planeta. E 1,6% de toda essa água está no Estado de São Paulo.Para que a água continue sendo potável (que se pode beber) e suficiente para todos os brasileiros, temos que cuidar bem dela e evitar os desperdícios. Assim, preservamos nosso planeta e proporcionamos condições de boa saúde para as próximas gerações.
Parque Ecológico do Mendanha está em risco de extinção
Parque Ecológico do Mendanha está em risco de extinção!
Este Unidade de Conservação era a mais bem preservada do município e uma das raras com a situação fundiária resolvida. Ela é coberta com a Floresta Ombrófila Densa mais bem conservada da Cidade do Rio de Janeiro e de toda a Região Metropolitana do Estado do RJ. E por incrível que pareça só agora está sendo estudada, inclusive com a descoberta de uma nova espécie de anfíbio (ainda em descrição).
A área precisaria de reassentamentos (ou redelimitação) e até de ampliação, para proteger o restante da floresta que está fora do parque e para excluir uma área rural.
Toda a Secretaria de Meio Ambiente foi tomada de surpresa, pois uma consulta havia sido realizada e todos foram contra o projeto, totalmente sem propósito. Mas ao apagar das luzes de um mandato, o Vereador Jorge Felipe submeteu um projeto que vai na corrente contrária da conscientização ambiental mundial. Pior é que a Câmara de Vereadores aprovou e o Prefeito sancionou.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
O que é Coleta Seletiva ?
É um sistema de recolhimento de materiais recicláveis, tais como papéis, plásticos, vidros, metais e orgânicos, previamente separados na fonte geradora. Estes materiais são vendidos às indústrias recicladoras ou aos sucateiros.
As quatro principais modalidades de coleta seletiva são: domiciliar, em postos de entrega voluntária, em postos de troca e por catadores.
A coleta seletiva domiciliar assemelha-se ao procedimento clássico de coleta normal de lixo. Porém, os veículos coletores percorrem as residências em dias e horários específicos que não coincidam com a coleta normal.
A coleta em PEV - Postos de Entrega Voluntária ou em LEV - Locais de Entrega Voluntária utiliza normalmente contêineres ou pequenos depósitos, colocados em pontos fixos, onde o cidadão, espontaneamente, deposita os recicláveis.
A modalidade de coleta seletiva em postos de troca se baseia na troca do material entregue por algum bem ou benefício.
O sucesso da coleta seletiva está diretamente associado aos investimentos feitos para sensibilização e conscientização da população. Normalmente, quanto maior a participação voluntária em programas de coleta seletiva, menor é seu custo de administração. Não se pode esquecer também a existência do mercado para os recicláveis
O que é sustentabilidade?
• É promover ações para a recuperação do equilíbrio ambiental. A idéia é satisfazer as nossas necessidades de recursos naturais sem inviabilizar a sobrevivência e as necessidades das gerações futuras.
• É construir uma relação ética das empresas com seus acionistas, funcionários, fornecedores, clientes, comunidade e governo. É conduzir os negócios com metas compatíveis com o desenvolvimento sustentável do planeta e da sociedade.
• É equilibrar a distribuição de renda e promover a igualdade de direitos,a diversidade e a dignidade. Estimular o desenvolvimento da comunidade em torno da empresa e dos consumidores.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Água - Consciência e preservação
Água - Consciência e preservação
Pois, bem, temos apenas 1% de água, distribuída desigualmente pela Terra para atender a mais de 6 bilhões de pessoas (população mundial). Esse pouquinho de água que nos resta está ameaçado. Isso porque, somente agora estamos nos dando conta dos riscos que representam os esgotos, o lixo, os resíduos de agrotóxicos e industriais.
Cada um de nós tem uma parcela de responsabilidade nesse conjunto de coisas. Mas, como não podemos resolver tudo de uma só vez, que tal começarmos a dar a nossa contribuição no dia-a-dia? Você sabe quantos litros de água uma pessoa consome, em média, por dia? Não? São cerca de 250 litros (isto mesmo, 250 litros ou mais): banho, cuidados de higiene, comida, lavagem de louça e roupas, limpeza da casa, plantas e, claro, a água que se bebe.
Dá para viver sem água? Não dá. Então, a saída é fazer um uso racional deste recurso precioso. A água deve ser usada com responsabilidade e parcimônia. Para nós, consumidores, também significa mais dinheiro no bolso. A conta de água no final do mês será menor. O mais importante, no entanto, é termos a consciência de que estamos contribuindo, efetivamente, para reduzir os riscos de matarmos a nossa fonte de vida: a água.
Dia Mundial da Água
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Conseqüências do aquecimento global no meio ecologico
Conseqüências do aquecimento global
Algumas florestas podem sofrer processo de desertificação, enquanto plantações podem ser destruídas por alagamentos. O resultado disso é o movimento migratório de animais e seres humanos, escassez de comida, aumento do risco de extinção de várias espécies animais e vegetais, e aumento do número de mortes por desnutrição.
Outro grande risco do aquecimento global é o derretimento das placas de gelo da Antártica. Esse derretimento já vinha acontecendo há milhares de anos, por um lento processo natural. Mas a ação do homem e o efeito estufa aceleraram o processo e o tornaram imprevisível.
A calota de gelo ocidental da Antártida está derretendo a uma velocidade de 250 km cúbicos por ano, elevando o nível dos oceanos em 0,2 milímetro a cada 12 meses. O degelo desta calota pode fazer os oceanos subirem até 4,9 metros, cobrindo vastas áreas litorâneas pelo mundo e ilhas inteiras. Os resultados também são escassez de comida, disseminação de doenças e mortes.
O aquecimento global também acarreta mudanças climáticas, o que é responsável por 150 mil mortes a cada ano em todo o mundo. Só no ano passado, uma onda de calor que atingiu a Europa no verão matou pelo menos 20 mil pessoas. Os países tropicais e pobres são os mais vulneráveis a tais efeitos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) atribui à modificação do clima 2,4% dos casos de diarréia e 2% dos de malária em todo o mundo. Esse quadro pode ficar ainda mais sombrio: alguns cientistas alertam que o aquecimento global pode se agravar nas próximas décadas e a OMS calcula que para o ano de 2030 as alterações climáticas poderão causar 300 mil mortes por ano.
Problemas ecológicos? A solução pode estar na evolução tecnológica
Problemas ecológicos? A solução pode estar na evolução tecnológica
No artigo entitulado A Nova Revolução Verde, da revista Wired, o jornalista Alex Nikolai Steffen levanta de forma clara quais as medidas e mudança de pensamento podem nos salvar de poluição, efeito-estufa, desastres ambientais como secas ou enchentes e até mesmo guerras.
O mais interessante é que o nosso Brasil está na vanguarda de uma delas, que é o uso de combustíveis renováveis como o etanol. Ontem fui perguntado por dois amigos americanos, que nunca pagaram tanto pelo galão de gasolina, como funciona o carro com motor Flex. Ponto para nós. Imagine meu orgulho em informá-los que usamos automóveis abastecidos com álcool desde o final dos anos 70. Sim, há um interesse enorme em substitutos e o Brasil é não só pioneiro e o maior produtor do mundo, mas também é o melhor nessa área.
Ecologistas estão evoluindo também. Entenderam que as pessoas não irão desistir de seus gadgets eletrônicos e modo de vida moderno para viver em fazendas e andar de bicicleta. Então entra em cena a Toyota, por exemplo, com seu modelo Prius, que faz 800 km com um tanque cheio.
Os quatro pilares da vida moderna que poderão salvar o nosso planeta são:
- Fontes de energia renovável.
- Eficiência de consumo. As baterias duram mais não apenas porque elas evoluíram, mas aprendemos como fazer as mesmas tarefas consumindo menos energia. E desperdiçar menos, significa ganhar dinheiro.
- Qualidade é riqueza. Monitores TFT consomem menos energia, menos material e são menos poluentes. Lâmpadas fluorescentes e LEDs custam mais, mas sua durabilidade é muito maior e compensa o custo em baixo consumo também.
- Planejamento urbano. Cidades com um bom planejamento facilitam a vida dos moradores, o transporte e fazem bom uso do espaço, preservando o ecossistema.
Para quem achava que o nosso futuro era Blade Runner, há uma luz no fim do túnel e ela se chama evolução tecnológica.
Relações Ecológicas
DEZ MANDAMENTOS DO ECOLOGISTA
Estabeleça compromissos, padrões ambientais que incluam metas possíveis de serem alcançadas.
Verifique os recursos utilizados e o resíduo gerado. Confira se há desperdício de matéria-prima e até mesmo de esforço humano. A meta será encontrar meios para reduzir o uso de recursos e o desperdício.
Priorize a compra de produtos ambientalmente corretos. Existem certos produtos que não se degradam na natureza. Procure certificar-se, ao comprar estes produtos, de que são biodegradáveis. Procure por produtos que sejam mais duráveis, de melhor qualidade, recicláveis ou que possam ser reutilizáveis. Evite produtos descartáveis não reciclados como canetas, utensílios para consumo de alimentos, copos de papel, etc.
Fale com todos a sua volta sobre a importância de agirem de forma ambientalmente correta. Sugira e participe de programas de incentivo como a nomeação periódica de um 'campeão ambiental' para aqueles que se destacam na busca de formas alternativas de combate ao desperdício e práticas poluentes.
Ajude a implantar e participe da coleta seletiva de lixo. Você estará contribuindo para poupar os recursos naturais, aumentar a vida útil dos depósitos de lixo, diminuir a poluição. Investigue desperdício com energia e água. Localize e repare os vazamentos de torneiras. Desligue lâmpadas e equipamentos quando não estiver utilizando. Mantenha os filtros do sistema de ar-condicionado e ventilação sempre limpos para evitar desperdício de energia elétrica. Use os dois lados do papel, prefira o e-mail ao invés de imprimir cópias e guarde seus documentos em disquetes, substituindo o uso do papel ao máximo. Promova o uso de transporte alternativo ou solidário, como planejar um rodízio de automóveis para que as pessoas viajem juntas ou para que usem bicicletas, transporte público ou mesmo caminhem para o trabalho. Considere o trabalho à distância, quando apropriado, permitindo que funcionários trabalhem em suas casas pelo menos um dia na semana utilizando correio eletrônico, linhas extras de telefone e outras tecnologias de baixo custo para permitir que os funcionários se comuniquem de suas residências com o trabalho.
Faça uma avaliação criteriosa e identifique as possibilidades de diminuir o uso de produtos tóxicos. Converse com fornecedores sobre alternativas para a substituição de solventes, tintas e outros produtos tóxicos. Faça um plano de descarte, incluindo até o que não aparenta ser prejudicial como pilhas e baterias, cartuchos de tintas de impressoras, etc. Faça a regulagem do motor dos veículos regularmente e mantenha a pressão dos pneus nos níveis recomendáveis. Assegure-se que o óleo dos veículos está sendo descartado da maneira correta pelos mecânicos.
Verifique cuidadosamente todas as possibilidades de riscos de acidentes ambientais e tome a iniciativa ou participe do esforço para minimizar seus efeitos. Não espere acontecer um problema para só aí se preparar para resolver. Participe de treinamentos e da preparação para emergências.
Registre cuidadosamente suas metas ambientais e os resultados alcançados. Isso ajuda não só que você se mantenha estimulado como permite avaliar as vantagens das medidas ambientais adotadas.
No caso de problemas que possam prejudicar seu vizinho ou outras pessoas, tome a iniciativa de informar em tempo hábil para que possam minimizar prejuízos. Busque manter uma atitude de diálogo com o outro.
Não adianta você ficar só estudando e conhecendo mais sobre a natureza. É preciso combinar estudo e reflexão com ação. Considere a possibilidade de dedicar uma parte do seu tempo, habilidade e talento para o trabalho voluntário ambiental a fim de fazer a diferença dando uma contribuição concreta e efetiva para a melhoria da vida do planeta. Você pode, por exemplo, cuidar de uma árvore, organizar e participar de mutirões ecológicos de limpeza e recuperação de ecossistemas e áreas de preservação degradados, resgatar e recuperar animais atingidos por acidentes ecológicos ou mesmo abandonados na rua, redigir um projeto que permita obter recursos para a manutenção de um parque ou mesmo para viabilizar uma solução para problema ambiental, fazer palestras em escolas, etc.
Conceitos ecológicos importantes
O problema ecológico na Amazônia: verdades e mentiras
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
O antiambientalista
O antiambientalista
Estatístico dinamarquês enfurece
ecologistas ao pôr em dúvida
dados que prevêem catástrofe
ambiental no planeta
Veja – Pelo que o senhor pesquisou, houve algum período da história pior que o atual?
Lomborg – Em geral, pode-se dizer que a tentativa de subjugar a natureza sempre foi o grande desafio do homem. Um dos indicadores primários de bem-estar é a longevidade. Passamos a maior parte de nossa história vivendo 30 anos, em média, e há dois anos a ONU calculou a estimativa média de vida em 67 anos. Nós dobramos nossa expectativa de vida em pouco mais de um século. O fato é que passamos toda a nossa história brigando com a natureza, e agora que estamos bem de saúde, e ricos, resolvemos que queremos mantê-la. Queremos resguardar nossos recursos naturais. Veja quantos países estão transformando suas florestas em reservas ou fazendo reflorestamento. Os ricos podem pagar por isso. É preciso ficar rico para preservar o meio ambiente, porque essa preocupação é um luxo para quem tem fome. Se você está prestes a morrer, não se preocupa com a natureza, somente luta contra ela. Apenas quando se está bem nutrido é que se começa a ter maior preocupação com a natureza. Só agora as nações mais desenvolvidas têm recursos para cuidar dela, e acredito que isso também acontecerá com os países em desenvolvimento em cerca de cinqüenta anos.
Veja – Mas as pessoas não cuidam do meio ambiente em interesse próprio? Se ele se deteriora, a vida na Terra fica insustentável, e não seria esse raciocínio que justificaria o investimento em causas ambientais?
Lomborg – Certamente. Pode-se olhar o caso da poluição do ar. Os melhores dados disponíveis referem-se a Londres. Temos estatísticas desde 1585 até hoje. A poluição do ar ficou muito ruim e matou muita gente em grandes cidades, como Londres, no século XIX, mas começou-se a pensar se se estava suficientemente rico para ter preocupação com isso. Naturalmente, esse era um problema, mas o que realmente afligia a humanidade não era o meio ambiente, e sim a falta de comida e as epidemias. Só quando você está de barriga cheia e não se preocupa com infecções pensa em atacar outros grandes problemas, como o que atinge o ambiente. Você precisa ter muito dinheiro para se preocupar com o ambiente, e isso em boa parte diz respeito ao interesse próprio. É claro que há exceções a essa lógica. Veja o caso das baleias. Elas foram caçadas impiedosamente porque forneciam carne, gordura e óleo em quantidades enormes. Hoje, sua caça causa repugnância. Ninguém mais precisa de baleias, nós só gostamos de tê-las. E isso é bom também.
Veja – Quais são as questões ambientais mais importantes para os ricos?
Lomborg – A única questão realmente importante para os países desenvolvidos é a poluição do ar, em especial a causada pela concentração de partículas. Isso ainda gera problemas. A agência ambiental americana (EPA) estima que de 83% a 96% de todos os benefícios sociais vindos de regulamentações ambientais se originem do controle da poluição do ar. E esse problema tem soluções cada vez mais eficientes nos países desenvolvidos. Ainda poderia ser melhor. Esse é um grande investimento. Todas as outras questões são menores. Obviamente seria bom se lidássemos com elas, mas não são tão importantes, comparadas com educação e saúde.
Veja – Quais são essas questões menores?
Lomborg – Poluição por petróleo, por pesticidas. Pesticidas na verdade são ótimos: eles nos dão comida mais barata, em especial frutas e legumes, e essa é uma das maneiras básicas de prevenir câncer. Embora pesticidas, ainda que regulamentados, causem câncer, estamos falando de cerca de vinte mortes por ano nos Estados Unidos. Eles economizam algo como 100 bilhões de dólares e 26 000 mortes causadas por câncer todos os anos nos Estados Unidos. Não se devem abandonar os pesticidas, porque eles são bons. Embora haja conseqüências negativas, os benefícios são muito maiores. Há outras questões, mas é crucial olhá-las no total e considerar se é necessário regulamentá-las. Existem muitas outras em meu livro, mas nada como a poluição do ar. No mundo em desenvolvimento, o meio ambiente não é a questão mais séria. Importa mais diminuir o número de pessoas que passam fome, melhorar a infra-estrutura e reduzir a pobreza. Se você pára de ter pessoas pobres, pára de ter queimadas na floresta tropical, erosão do solo, uso de combustíveis poluentes. Se as pessoas enriquecem, elas mudam de conduta.
Veja – Se o senhor pudesse se reunir com todos os chefes de organizações ambientalistas, como o Greenpeace, o World Wildlife Fund, entre outras, o que lhes diria?
Lomborg – Acho que eles conhecem a maioria dos meus argumentos. O problema não são as organizações. Eles são grupos de lobby, não se sentem responsáveis em retratar a situação mundial por completo, e estão certos nisso. Minha mensagem não é para eles, que estão fazendo seu trabalho de apontar os problemas, e isso é bom. Devemos ter organizações que mostrem os problemas. Nós só não devemos confiar que elas serão as mensageiras da verdade o tempo todo. Devemos tratá-las criticamente e sempre querer saber como está a situação como um todo. Elas têm um objetivo político definido, que é fazer-nos gastar mais dinheiro com o meio ambiente, enquanto eu quero informar as pessoas para que tomem as próprias decisões políticas.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
A destruição do habitat
A destruição do habitat
A riqueza das florestas tropicais
As florestas tropicais são úmidas e quentes, e estão localizadas na América do Sul, América Central, África e Sudeste Asiático. Existem há milhões de anos e contêm uma diversidade enorme em sua fauna e flora.
Muitos dos mais conhecidos animais do mundo vivem em florestas tropicais: chimpanzés, gorilas e gibões e várias outras espécies de macacos; tigres e jaguares; lêmures; os pássaros mais belos do mundo, desde o beija-flor e o papagaio até as aves-do-paraíso. Há milhares de espécies de cobras e de pererecas, milhões de espécies de insetos – tantas que é difícil identificá-las.
Quando as florestas são destruídas, sua excepcional vida silvestre é condenada ao desaparecimento. Nesses últimos 30 anos, têm sido devastadas, para se conseguir madeira ou se formar fazendas, satisfazendo as necessidades dos habitantes da região. Contudo, a taxa de desmatamento tem sido fortemente acelerada, em função da moderna tecnologia. Cerca de metade das florestas tropicais já foi destruída. Se nenhuma ação efetiva contra esse comportamento for iniciada, todas as nossas florestas poderão desaparecer até o início do novo século e uma infinidade de maravilhosas plantas e raros animais também desaparecerão.
Primatas raros das florestas tropicais
Os primatas mais raros do mundo – inclusive o mico-leão-dourado – encontram-se nas florestas tropicais do sudeste brasileiro, dos quais restam menos de 300 indivíduos, preservados na Reserva Biológica do Poço das Antas (RJ).
No Centro de Primatologia do Rio de Janeiro, 20 animais sobrevivem satisfatoriamente em sua colônia de reprodução, apesar da necessidade de outros indivíduos serem levados para lá, a fim de se evitar a endogamia.
O macaco-aranha também está muito ameaçado. Há somente 100 espécimes que sobrevivem em duas reservas, separadamente, e 25, mais ou menos, espalhados nas florestas do sudeste brasileiro. O fato de o macaco-aranha não procriar em cativeiro ameaça sua existência.
Os orangotangos vivem em remanescentes florestas na ilha de Sumatra, na Indonésia, onde existem apenas 2 mil sobreviventes em três reservas, e talvez a mesma quantidade viva fora das áreas preservadas. A chance de sobrevivência dos orangotangos é realmente pequena, em virtude do acelerado processo com que a floresta tropical vem sendo destruída.
Há duas espécies de gorila africano, no leste do Congo e Ruanda. Os que vivem nas montanhas são os mais ameaçados, restando apenas 250 indivíduos. É possível que existam aproximadamente 10 mil gorilas nas planícies, mas supõe-se que somente a metade sobreviva.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Pra pensar um pouco nas nossas ações
Meio ambiente: e EU com isso?
Mas afinal, o que nós temos com isso? O que podemos fazer para minimizar os efeitos das ações do homem sobre a natureza? Como deve ser minha postura diante de tais acontecimentos?
Aguardo a reflexão e os comentários de vocês!
É impactante!!!
Vamos produzir um também?!
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Top 10 de animais extintos
Coqui dourado (Eleutherodactylus jasperi)O coquí é uma diminuta rã que habitava em Porto Rico. Recebeu este nome pelo chamado de duas notas que fazem os machos, que soa justamente como "co" - "quí". A fêmea do coquí punha entre vinte e cinco e quarenta ovos a cada vez, em folhas de bromélias e seus filhotes nasciam completamente formados, como adultos em miniatura. Esta forma de reprodução permitia-lhes a independência das fontes água que precisam espécies parecidas para que se desenvolvam.O coquí dourado possuía uma característica cor amarela dourado e um pequeno tamanho de só 2 cm. Habitava principalmente na região da Serra de Cayey. Alguns naturalistas resistem-se a declarar extinta a esta espécie, mas também não se produziram avistamientos de exemplares nos últimos anos.
Curiosidades
O polvo de anéis azuis é o molusco mais mortífero, sua picada pode matar um ser humano.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Vamos começar com conceitos pra compreensão geral
Ecologia é um conceito que a maioria das pessoas já possui intuitivamente, ou seja, sabemos que nenhum organismo, sendo ele uma bactéria, um fungo, uma alga, uma árvore, um verme, um inseto, uma ave ou o próprio homem, pode existir autonomamente sem interagir com outros ou mesmo com ambiente físico no qual ele se encontra. Ao estudo dessas inter-relações entre organismos e o seu meio físico chama-se Ecologia.
Mas, para termos uma definição histórica: “Pela palavra ecologia, queremos designar o conjunto de conhecimentos relacionados com a economia da natureza - a investigação de todas as relações entre o animal e seu ambiente orgânico e inorgânico, incluindo suas relações, amistosas ou não, com as plantas e animais que tenham com ele contato direto ou indireto, - numa palavra, ecologia é o estudo das complexas inter-relações, chamadas por Darwin de condições da luta pela vida”. Foi assim que Ernest Haeckel, em 1870, definiu ecologia.
Assim, como em qualquer outra área, em Ecologia são definidas unidades de estudo, as quais são fundamentais para melhor compreensão desta Ciência. Utilizando-se um modelo de níveis de organização, fica mais fácil de compreendermos as unidades de estudo da Ecologia.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
"Antes que a natureza morra"
Certos filósofos não hesitam em afirmar que a humanidade está mal encaminhada. Não nos cabe aqui fazer semelhantes considerações ou julgamentos, porém podemos afirmar, de acordo com todos os biólogos, que o ser humano cometeu um erro capital pensando poder isolar-se da natureza e não respeitar certas leis de alcance geral. Existe, já há muito, um divórcio entre o ser humano e seu meio. O velho pacto que unia o primitivo e seu habitat foi rompido de forma unilateral pelo ser humano, logo que este considerou ser suficientemente forte para seguir apenas as leis elaboradas por si mesmo...
... A natureza não deve ser salva para rechaçar o ser humano, mas sim porque a sua salvação constitui a única probabilidade de sobrevivência material para a humanidade, devido a unidade fundamental do mundo onde vivemos".
Mesmo sendo da década de 70, o texto nos mostra que assuntos relacionados a ecologia são cada vez mais atuais. As previsões de estudiosos se cumprem dia após dia. O ser humano precisa repensar, de fato, sobre suas ações antes que a natureza morra...
Aguardo os comentários de vocês!
Vamos começar!!!
Aqui está o blog... É nosso! Vamos acrescentar o máximo de informações interessantes, curiosidades, imagens, perguntas, etc., sobre essa disciplina tão fantástica que é Biologia. Para os meus alunos do 3º ano da FABES, a ênfase será dada aos temas referentes a Ecologia!
Agora é com vocês!
Beijos
Pró Nay
=)